A Culpa é das Estrelas
John Green
Editora: Intrínseca
Sinopse: A Culpa é das Estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer; Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete anos, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A Culpa é das Estrelas é a obra mais ambiciosa do John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.
Distribuidora: FOX Filmes
Diretor: Josh Boone
Sinopse: Diagnosticada com câncer, a adolescente Hazel Grace (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental.Após passar anos lutando com a doença, ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão.Lá, conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer. Os dois possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesa das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes um para o outro.
Opinião: Ganhador de vários prêmios literários, A Culpa é das Estrelas trata-se de uma história intrincada de amor e autoconhecimento entre dois jovens que são tudo, menos comuns.
Hazel Grace é jovem e inspiradora, tem câncer em estado terminal e sobrevive apenas graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões. Ela vivia a sua vida pacatamente até que em uma das sessões de apoio ela conhece um certo garoto, Augustus Waters. Essa é a premissa do livro, o típico boy meets girl, mas a forma como John Green desenvolve o seu romance de forma única nos faz sentir como se estivéssemos realmente presenciando a evolução do amor e da vida desses personagens.
Juntos eles tem experiências novas e transformam a vida um do outro. Começam como bons amigos e gradativamente o relacionamento vai progredindo até que, inevitavelmente começam a namorar. Os sentimentos da nossa protagonista saltam as páginas e percebemos como ela se sente com relação a tudo e o que motiva suas atitudes, vemos o quão apaixonada ela é e o quanto ela e Gus mereciam mais do que o infinito que tiveram.
A obra é um sick-lit, ou seja, os protagonistas tem alguma doença, no caso de ACEDE, trata-se do câncer; e não fantasiam a sua dura realidade, enchendo o livro de reflexões e metáforas sobre vida e morte de forma nua e crua. Ao contrário da fantasia, livros do gênero sick-lit costumam me fazer refletir intensamente, afinal tudo ali poderia e parece ser real. John Green transformou uma vítima em uma heroína que inegavelmente transformou muito dos seus leitores.
Gus e Hazel são inteligentes, irônicos e não deixam de fazer piada da própria doença - o que ajuda para que a leitura seja leve- antes isso do que a autopiedade, e pouco a pouco vamos acompanhando o amadurecimento deles como seres humanos e amantes da vida. E junto deles nos perguntamos e refletimos sobre o que é a vida, o impacto que causamos nas pessoas e o que acontecerá com tudo quando nos formos.
Num ambiente em que a tristeza poderia ser a guia de suas vidas, eles escolheram não serem definidos pela doença, mas sim pela liberdade e pela vida que tinham, eles escolheram mais, escolheram serem mais.
Quando fui assistir ao filme eu já conhecia e história, sabia que seria um filme bem intenso e diferente de tudo o que eu já havia assistido antes. O diferente de ACEDE para outros milhares de dramas, é que além de ter como protagonistas jovens com câncer, ele demonstra de forma escrachada tudo o que as pessoas têm de passar quando tem câncer e quando a perspectiva da morte é tão presente. E de forma alguma é uma obra apelativa. As emoções que atingem aos telespectadores surgem de forma gradativa, e assistir à esse filme foi uma experiência emocionalmente única, já que não me lembro de ter assistido à um filme que mexesse tanto comigo.
Uma das grandes diferenças entre o livro e o filme é que no livro conhecemos um pouco sobre outros personagens e suas cargas emocionais e já no filme, o foco central é sempre o casal, não dando abertura para personagens secundários, o único que ainda tem um certo espaço é o amigo do casal, Isaac, responsável e presente em cenas importantíssimas.
Para ser sincera, me emocionei mais com o filme do que com o livro, ver as cenas que antes faziam parte exclusivamente do meu imaginário tomando forma ali naquela tela de cinema foi algo intenso que apenas ampliou o que eu havia sentido com o livro anteriormente, e o fato do John Green ser um dos roteiristas do filme com certeza deve ter contribuído.
E por último, mas com certeza não menos importante, devo citar o cenário belíssimo que me deixou deslumbrada e a elogiadíssima trilha sonora.
E como Hazel lendo Uma Aflição Imperial, também quero saber o que aconteceu com ela, sua família e tudo o mais.
Confira o trailer desse sucesso cinematográfico:
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