Autora: Laini Taylor
Editora: Intrínseca
Páginas: 558
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Dois mundos se equilibram na iminência de uma terrível guerra. Na Terra, os humanos recebem com êxtase os anjos e seu imperador, que pretendem angariar armas para um combate maligno. Jael nem desconfia de que, em Eretz, quimeras e Ilegítimos ensaiam unir forças na tentativa de alcançar a paz.Karou assumiu o controle da rebelião quimera e, ao menos na batalha contra o inimigo em comum, está, finalmente, ao lado de Akiva. É uma versão distorcida do tão antigo sonho dos dois, uma esperança de futuro para seus povos. E, talvez, para o amor que eles sentem renascer.
Nem preciso dizer que amei de paixão essa capa, ela está fantástica e tem um clima tão tenso, envolto em suspense mas os olhos de Karou parecem tão intensamente determinados e o dourado e preto estão tão bem combinados... Eu poderia divagar por essa arte por muitas linhas, de verdade, mas vou poupá-los disso pois acredito que já tenham percebido que eu amei, como amei as outras e com isso chego onde queria. Não leiam a resenha caso não tenham lido os dois primeiros livro que tem resenhas aqui e aqui, porque tem spoilers terríveis!!! Mesmo, e é impossível não citá-los por conta do desenvolvimento da estória, fica a dica, mas caso seja curioso e queira seguir viagem, fique a vontade.
Aquilo não estava acontecendo, devia haver algum engano ou algo assim, pois parecia alguma pegadinha de muito mal gosto que um exército de anjos estivesse sobrevoando Roma, pousando e se encaminhando para falar com o Papa, mas Zuzana e Mik sabem que isso não é uma farsa, sabem também que esses anjos não são bons como a Bíblia nos faz pensar e sabem que precisam avisar Karou e o exército de Quimeras que a acompanham.
Contudo a cena que eles veem ao chegarem a casbá não é o que esperavam. Como assim Akiva está ali também? E quem é aquela anja mal encarada? E mais importante ainda, o que aconteceu com Karou? Ela parece ter levado uma surra!!!
E levou mesmo, Karou sabe que está jogando um jogo perigoso, ninguém deve desconfiar que o Lobo Branco na verdade é Ziri e que agora ela meio que controla todos, mas com a chegada de Akiva e agora com as notícia de Zuzana tudo parece colidir e a empurrar e ela não sabe quanto tempo mais aguenta isso. Ela não sabe como manter seu amado, seu povo e a Terra a salvo.
Porém talvez Akiva saiba, porque ele propôs um acordo, uma união de forças, Quimeras e Ilegítimos unidos contra Jael e seu exército.
Contudo algo maior se agita no horizonte, segredos são revelados aos poucos, seres surgem e os Stelians, anjos do qual Akiva descendem o estão caçando, afinal todos que usam dos poderes que ele está utilizando devem ser mortos.
Karou tinha desenhado dois homens monstruosos se encarando em lados opostos de uma mesa. Em frente a cada um havia uma enorme tigela de... pessoas. Bracinhos e perninhas se retorcendo, carinhas infelizes. E os homens enfiavam seus talheres nas tigelas um do outro, desvairados de fome, levando garfada após garfada de pessoas até suas bocas escancaradas.
— A ideia era que o primeiro a esvaziar a tigela do outro ganharia a guerra. E desenhei isso antes mesmo de saber sobre Eretz, a guerra aqui ou o envolvimento de Brimstone em tudo isso.
Seguindo o mesmo estilo de narração dos outros dois livros mas com muito mais personagens e pontos de vista sendo expostos temos uma visão bem ampla de tudo o que acontece com todos e só posso dizer que esse livro veio para fechar a trilogia com chave de ouro!!!
Razgut se lembrava do que ninguém mais se lembrava.
O Cataclisma.
Terrível e terrível e terrível para todo o sempre.
O esquecimento não acontecerá por acaso. Mentes foram alteradas. Esvaziadas. Mãos arrancaram o passado. Mas não de Razgut.
Aqui vemos como tudo começou, as explicações para tudo surgem de forma natural e nada é corrido, os acontecimentos não dão trégua, é suspiro atrás de suspiro mas não senti que a escritora correu com o texto se é que me entendem.
Um segundo apenas — uma eternidade —é o que se permitem para as despedidas. Desejam desejos sem sentido, e deixam seus e se caírem com os corpos.Segundo lendas, quimeras nascem de lágrimas, e serafins, de sangue, mas neste momento eles são, todos eles, filhos do pesar.
Lá pela página duzentos e pouco eu já comecei a chorar e fui assim até o fim do livro, são muitas emoções e surpresas, na verdade Laini conseguiu criar um trama emocionante para todas as páginas, diferentemente do que tenho visto em últimos livros que tem andado na boca do povo, a primeira metade mega parado e depois ação pra não acabar mais.
— Sabe aquela cena de Star Wars em que o Han Solo abre a barriga do tauntaun e enfia o Like ali para ele não morrer de frio?
— Ah, mas que fofo — respondeu Mik. — Você vai me aquecer me colocando dentro da carcaça de um animal que acabou de morrer?
Foi interessante ver como Taylor conduziu seus personagens, como Karou e Akiva se completam, como Zuzana e Mik são fofos e fortes e o coração pulsante de alegria nesse livro, como Liraz muda e como Ziri amadurece e permanece puro, como a guerra marca uma pessoa e como depois de ver amigos morrerem as coisas que antes te incomodavam parecem banais, de ver como a esperança prevalece e de como na hora que se precisa o inimigo do meu inimigo é meu amigo, de ver aceitação e superação e de constatar que nem sempre o que reluz é luz.
É o que falta pra eu ler e estou com medo, falo mesmo kkk
ResponderExcluirEssa autora pode mudar tudo em 10 páginas e fica bom mas tenho medo de finais kkk
Beijos
http://penelopeetelemaco.blogspot.com.br/
KKKKKKK, eu também estava, mas fica com medo não, posso assegurar que vale muitooooo a pena, ela foi perfeita!
ExcluirBjokas e leia logo que você vai amar.