Autora: Amy Tintera
Editora: Galera Record
Páginas: 352
Quando grande parte da população do Texas foi dizimada por um vírus, os seres humanos começaram a retornar da morte. Os Reboots eram mais fortes, mais rápidos e quase invencíveis. E esse foi o destino de Wren Connolly, conhecida como 178, a Reboot mais implacável da CRAH, a Corporação de Repovoamento e Avanço Humano. Como a mais forte, Wren pode escolher quem treinar, e sempre opta pelos Reboots de número mais alto, que têm maior potencial. No entanto, quando a nova leva de novatos chega à CRAH, um simples 22 chama sua atenção, e, a partir do momento que a convivência com o novato faz com que ela comece a questionar a própria vida, a realidade dos reinicializados começa a mudar.
E se a morte não fosse o fim? E
se quando uma pessoa morresse aquele não fosse o seu fim e ela voltasse mais
forte, sendo que quanto mais tempo morta mais forte ela seria quando retornasse.
Esse é o mundo de Reboot. Quando um ser humano morre, ele volta a vida como um Reboot, tudo graças a um vírus, mas os Reboots não são zumbis (ao menos não
aqueles aos quais estamos acostumados) e eles tem emoções, mesmo que poucas, já
que quanto mais tempo uma pessoa passa morta, menos emoções ela sente.
‘‘Quando os humanos começaram a se levantar da morte, eles foram chamados de ‘‘milagre’’. Os Reboots eram a cura para o vírus que dizimara grande parte da população. Eram mais fortes e mais velozes e quase invencíveis.’’
Há a CRAH, Corporação de
Repovoamento e Avanço Humano, responsável por capturar rebeldes e treinar os Reboots, e é nela que conhecemos a jovem Reboot de 17 anos, Wren Connoly,
também conhecida por 178, pois foram esses os minutos que ela permaneceu morta.
Todos a temem, pois ela é a mais forte e implacável entre os Reboots, e sendo a
melhor no que faz, ela, que é uma treinadora, pode escolher entre os novos
reinicializados, quais deles ela irá treinar para compor as tropas
da CRAH, ou seja, ela sempre escolhe os melhores, os que permaneceram mais
tempo mortos, os que têm o número mais alto e acaba assim, formando a melhor
equipe.
A equipe da Wren sempre foi feita
pelos mais letais que também são os que apresentam a maior perda de humanidade,
então é uma surpresa para ela quando se vê selecionando Callum para treinar,
afinal ele é um mero 22, considerado fraco até para os padrões da sociedade e
sua humanidade é presente de forma bem marcante. Mas é após se permitir
conhecê-lo, por insistência do rapaz que Wren 178 começa a repensar todas as
suas crenças e o modo como os Reboots vivem, ou seria como os Reboots são
obrigados a viver?
‘‘Proteger não é a palavra que eu usaria, mas quase conseguia entender seu ponto de vista. Os humanos escolheram deixar os Reboots mais jovens viverem para que eles ajudassem a limpar as cidades. Acabar com os criminosos e os doentes sem correr o risco de se infectarem e espalharem ainda mais o vírus.’’
Reboot é o romance de estréia da
Amy Tintera, mistura sci-fi e distopia de uma forma bem feita, adoro quando
autores misturam esses dois gêneros! E o romance surge de forma gradativa entre
os mocinhos, não é algo simplesmente imposto. É narrado em primeira pessoa pela
protagonista e apresenta uma narrativa com um ritmo acelerado e com uma grande
dose de ação.
Reboot é o primeiro livro de uma -ao menos por enquanto- duologia homônima, comecei a leitura sem expectativas e me surpreendi, estou bem ansiosa para
ver como a autora irá desenvolver diversos temas na sequência já que o primeiro
livro tem uma base mais introdutória ao mundo distópico nos deixando extremamente
curiosos para saber o que virá em Rebel, título em inglês do vol. 2.
Oi Andréia!
ResponderExcluirFiquei super curiosa também. Parece ser uma história mais inovadora, realmente diferente daquelas de zumbis e tal... Vou ficar de olho no seu blog para mais informações dessa sequência ^^ Ah! E com certeza vai pra minha lista ;)
Bjos
http://kelenvasconcelos.blogspot.com.br/