Autor: Oliver Bowden
Editora: Galera Record
Páginas: 364
Olá, leitores do StarBooks.Novo livro da série best-seller Assassin’s Creed; trama passada na Inglaterra Vitoriana. Na Londres de 1862, a cidade sente os efeitos da Revolução Industrial e a primeira estrada de ferro subterrânea começa a ser construída. A descoberta de um corpo nas escavações deflagra o início de um dos mais letais capítulos na contenda entre Templários e Assassinos. Trabalhando disfarçado, um Assassino com segredos obscuros e uma missão para derrotar o quartel-general dos Templários. Logo ele será conhecido como Henry Green, mentor de Jacob e Evie Frye. Por enquanto ele é apenas O Fantasma.
Estou aqui para falar um pouco sobre a minha experiência durante a leitura do livro Assassin’s Creed - Submundo, o oitavo livro baseado na franquia do game homônimo. Não sou o maior leitor de obras adaptadas de jogos, e as poucas experiências que tive não justificaram a leitura. Talvez, por nem sempre conter detalhes que a façam ser realmente uma experiência à parte dentro do universo do game. No entanto, aceitei a oportunidade de ler Submundo, cedido gentilmente pela editora Galera Record, parceira do blog. Fiquei animado com as críticas, geralmente positivas, das obras anteriores.
A história nos transporta para o ano de 1862, auge da revolução industrial. Um corpo é descoberto nas construções da primeira ferrovia subterrânea já criada. Contudo, o cadáver misterioso e desconhecido não é capaz de refrear a construção. O sumiço do corpo incógnito durante seu transporte ao necrotério se torna o centro dessa narrativa envolvendo os Assassinos e Templários.
O livro foi novamente escrito por Oliver Bowden. Por ser a primeira obra que leio da série, não tenho parâmetros para medir a escrita dele em relação aos anteriores, porém, analisando-a somente por Submundo, o resultado é agradável. A leitura flui num ritmo bom, mesmo com a alternância dos points of view entre os personagens principais (outro ponto a ressaltar). A estruturação do romance sabe conduzir com eficiência o leitor pelos caminhos que segue, e isso é importante, principalmente com a alternância de perspectivas. Entretanto, nem tudo são flores.
Na terceira parte, o romance exige certo aprofundamento sobre a trama de outros jogos ou livros, o que quebrou um pouco ritmo na narrativa durante minha leitura. Mas essa pequena crítica, provavelmente, não é levada em consideração por quem acompanha a saga desde o início.
Quando notei que havia points of views eu fiquei com o pé atrás, afinal, é trabalhoso, e em caso de não ser bem trabalhado, torna qualquer leitura excruciante. O que não acontece aqui, pois Bowden conduz bem os personagens — e a história através das perspectivas deles. E conhecer mais personagens do universo da série me agradou bastante.
Submundo acabou sendo uma leitura agradável, sem muitas surpresas, mas longe de ser um fiasco total. Consegue manter a atenção de novatos, mas certamente funciona melhor ainda para os fãs de Assassin’s Creed.
Olá :)
ResponderExcluirSó li o primeiro dessa série que é Renascença e adorei, realmente tem aspectos que é complicado de entender pra quem não conhece o game, mas isso não atrapalha a leitura, adorei a resenha!
Beijos