Cidades de dragões - Legado Ranger #2
Autores: Raphael Draccon
Editora: Rocco
Páginas: 320
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Eles atravessaram o portal dimensional e finalmente voltaram para seu mundo, voltaram para seus corpos e suas vidas e nenhum deles imaginou que voltar seria tão dolorido como de fato foi, e nem que as coisas acabariam do jeito que acabaram, pois aparentemente não basta sair vivo do Cemitério, não basta ser considerado um milagre, não basta querer esquecer. Uma vez lá sua vida nunca mais será a mesma.
Após acordarem de seus estados de quase morte e se recuperarem graças a armadura de metal-vivo cada um segue um rumo, afinal os cinco estão espalhados em partes diferentes do globo terrestre e tem ideias diferentes do que devem ou não fazer com suas segundas chances, armas e lembranças da outra dimensão.
Derek logo decide bancar o justiceiro e caçar os demônios de seu próprio planeta e assim vai atrás de células terroristas, quadrilhas brasileiras, grupos anti-governo e todo o lixo da sociedade que ninguém costuma conseguir tocar por mil questões diplomáticas e poder de fogo, mas isso foi antes da armadura de metal-vivo vermelha surgir nesse planeta e em pouco tempo o ranger vermelho viralizou na internet.
Ashanti foi outra que não deixou a armadura de lado, assim que voltou para sua terra, a jovem guerrilheira se envolveu em metal-vivo amarelo e conquistou o governo de seu povo, se declarando rainha e unindo tribos africanas nunca antes juntas sob um mesmo ideal e, claro, dando um belo trabalho a ONU ao começar a desenvolver tecnologia alienígena e guerrear com qualquer governo que tente lhe incomodar.
Dos cinco somente Amber reluta em não vestir sua armadura rosa, desde de que ela acordou viva e curada do câncer, a jovem nunca acionou o cristal em seu pulso que ativa o metal-vivo, mas isso não impede o sangue de dragão em suas veias de correr e nem de alterar seu organismo, isso não muda o que ela passou e se tornou, apesar dela fazer de tudo para se esquecer.
Contudo as evidências estão ali para todos eles, seja lá o que eles se tornaram, eles não são mais humanos e da mesma maneira que as coisas do dia a dia deixam claras para eles, os seres dimensionais que eles enfrentaram também não esquecem e vão mandar dragões para destruir seu mundo e lhes lembrar quem de fato eles são. Para mostrar aos seres humanos que há mais coisas em jogo do que eles pensam e fazer com que os ranger se unam novamente. Para fazê-los notarem que a época que eles pensavam pequeno se foi, o mundo está em jogo agora.
Com maestria e um ritmo alucinante Raphael Draccon nos dá a sequência de Cemitérios de Dragões e só posso dizer que enquanto eu lia freneticamente eu só conseguia pensar "Como esse cara escreve bem meu Deus...", "Que sequência maravilhosa!" e "Como eu estava com saudades dessa estória.", pois o livro é de longe uma continuação a altura para o universo criado pelo Draccon.
Aqui voltamos a Terra e temos nossos cinco personagens se redescobrindo e fazendo a diferença e, não só isso, mostrando ao mundo que há algo novo por aqui, uma nova fonte de tecnologia e novos heróis no pedaço, mas isso claramente desencadeia uma onda de atitudes por parte dos líderes mundiais em todo o globo.
E assim vemos nações tentando reproduzir as armaduras e evoluir seus armamentos, vemos líderes questionarem o valor que dão a algumas nações, vemos jovens querendo combater o crime e ser como o novo herói da internet e vemos o governo americano capturar um soldado que deveria estar morto e que agora não só voltou dos mortos, como decidiu bancar o justiceiro com uma tecnologia nunca antes vista e sair matando muitas pessoas e tudo isso por quê e como?
Neste livro vemos o lado humano de nossos heróis mais que tudo e algumas das perguntas não respondidas no primeiro livro o são - não fiquem tão feliz, nem tudo é explicado e outras questões surgem.... - bem como temos contato com uma nova parte de todo esse mistério, além de vermos como o mundo humano reage a tudo isso.
Mas a coisa começa mesmo quando cinco dragões invadem o mundo por meio de uma fenda dimensional e saem botando fogo no mundo, nessa hora nossos heróis irão precisar colocar a mão na massa, pois eles estão sendo caçados e para evitar uma catástrofe eles terão que se unir e caçar.
Após lutarem grandes batalhas em Cemitérios de Dragões, Derek, Daniel, Romain, Amber e Ashanti estão de volta à realidade em Cidades de Dragões, segundo livro da série Legado Ranger, estreia de Raphael Draccon pelo selo Fantástica Rocco. Depois de terem sido enviados para outra dimensão, os cinco agora tentam seguir com suas vidas na Terra, mas quando dragões começam a aparecer em diferentes pontos do planeta, deixando um rastro de destruição e morte, eles se veem obrigados a assumir sua responsabilidade e iniciam uma nova batalha que já ultrapassa a barreira entre as dimensões e que pode significar o fim da humanidade ou a sua salvação. Repleto de ação e referências a séries japonesas que marcaram toda uma geração, Cidades de Dragões é a sequência perfeita para uma saga de fantasia épica.
Devo dizer uma coisa para aqueles que estão se aventurando nesta resenha, se trata do maravilhoso segundo livro de uma trilogia, então caso tenha gostado da capa e sinopse, confira a resenha do primeiro livro, Cemitérios de dragões, e não leia essa, pois haverá spoilers empolgantes sobre o anterior. Dito isso...
Eles atravessaram o portal dimensional e finalmente voltaram para seu mundo, voltaram para seus corpos e suas vidas e nenhum deles imaginou que voltar seria tão dolorido como de fato foi, e nem que as coisas acabariam do jeito que acabaram, pois aparentemente não basta sair vivo do Cemitério, não basta ser considerado um milagre, não basta querer esquecer. Uma vez lá sua vida nunca mais será a mesma.
Após acordarem de seus estados de quase morte e se recuperarem graças a armadura de metal-vivo cada um segue um rumo, afinal os cinco estão espalhados em partes diferentes do globo terrestre e tem ideias diferentes do que devem ou não fazer com suas segundas chances, armas e lembranças da outra dimensão.
Derek logo decide bancar o justiceiro e caçar os demônios de seu próprio planeta e assim vai atrás de células terroristas, quadrilhas brasileiras, grupos anti-governo e todo o lixo da sociedade que ninguém costuma conseguir tocar por mil questões diplomáticas e poder de fogo, mas isso foi antes da armadura de metal-vivo vermelha surgir nesse planeta e em pouco tempo o ranger vermelho viralizou na internet.
- Mas sabe qual a diferença entre você e o Capitão América, soldado?O que com certeza atraiu a atenção do jovem e nerd Daniel, que assim que voltou começou a explorar os limites de sua armadura azul e descobriu novas e potentes habilidades para ela, o menino que já era um hacker de primeira, agora é capaz de invadir qualquer coisa em pouco tempo, tão pouco que não demora muito para se juntar a Derek em suas caçadas e ser seu co-piloto.
Derek teve que responder:
- O escudo?
- Ele usa uniforme! - respondeu o coronel. - Ao menos o Capitão carrega uma bandeira. Quando ele faz uma merda, o mundo inteiro aponta para Washington e fala 'seus putos, a culpa é de vocês'! E washington assume, porque a culpa normalmente é dela mesmo! O problema é quando o uniforme não revela a bandeira. Aí, filho, quando o mundo inteiro aponta pra Washington, a gente tem de dizer: 'ei, nós não temos nada a ver com isso!' Mas se a porra do supersoldado retirar a armadura e debaixo dela surgir um ranger das forças armadas norte-americanas desaparecido em missão... aí, meu caro... aí você garante que a minha mesa NUNCA MAIS vai ter espaço pra colocar a foto do meu filho! Você compreende isso, sarjento?
Ashanti foi outra que não deixou a armadura de lado, assim que voltou para sua terra, a jovem guerrilheira se envolveu em metal-vivo amarelo e conquistou o governo de seu povo, se declarando rainha e unindo tribos africanas nunca antes juntas sob um mesmo ideal e, claro, dando um belo trabalho a ONU ao começar a desenvolver tecnologia alienígena e guerrear com qualquer governo que tente lhe incomodar.
- A diplomacia termina quando alguém saca a primeira arma. Você quer que eu confirme que nós temos um refém israelense ainda vivo? Eu quero que Israel confirme primeiro que enviou uma equipe militar Sayeret, com um integrante usando um exoesqueleto de combate, de fabricação japonesa, para me matar. Eu quero primeiro que Israel confirme a operação militar invasiva que resultou na morte de onze soldados ruandesas! Israel pretende confirmar isso?Romain foi outra história. Feliz por estar de volta ao seu planeta, mais feliz ainda por estar vivo e completamente alucinadamente feliz por não estar tetraplégico, ele volta famoso e com diversas propostas para filmes que o deixarão rico! E o melhor, ele é de longe o ator mais ousado que nunca se machuca, pois quando o faz a armadura é acionada e bum!, ele logo começa a se curar.
Dos cinco somente Amber reluta em não vestir sua armadura rosa, desde de que ela acordou viva e curada do câncer, a jovem nunca acionou o cristal em seu pulso que ativa o metal-vivo, mas isso não impede o sangue de dragão em suas veias de correr e nem de alterar seu organismo, isso não muda o que ela passou e se tornou, apesar dela fazer de tudo para se esquecer.
Contudo as evidências estão ali para todos eles, seja lá o que eles se tornaram, eles não são mais humanos e da mesma maneira que as coisas do dia a dia deixam claras para eles, os seres dimensionais que eles enfrentaram também não esquecem e vão mandar dragões para destruir seu mundo e lhes lembrar quem de fato eles são. Para mostrar aos seres humanos que há mais coisas em jogo do que eles pensam e fazer com que os ranger se unam novamente. Para fazê-los notarem que a época que eles pensavam pequeno se foi, o mundo está em jogo agora.
Com maestria e um ritmo alucinante Raphael Draccon nos dá a sequência de Cemitérios de Dragões e só posso dizer que enquanto eu lia freneticamente eu só conseguia pensar "Como esse cara escreve bem meu Deus...", "Que sequência maravilhosa!" e "Como eu estava com saudades dessa estória.", pois o livro é de longe uma continuação a altura para o universo criado pelo Draccon.
Aqui voltamos a Terra e temos nossos cinco personagens se redescobrindo e fazendo a diferença e, não só isso, mostrando ao mundo que há algo novo por aqui, uma nova fonte de tecnologia e novos heróis no pedaço, mas isso claramente desencadeia uma onda de atitudes por parte dos líderes mundiais em todo o globo.
E assim vemos nações tentando reproduzir as armaduras e evoluir seus armamentos, vemos líderes questionarem o valor que dão a algumas nações, vemos jovens querendo combater o crime e ser como o novo herói da internet e vemos o governo americano capturar um soldado que deveria estar morto e que agora não só voltou dos mortos, como decidiu bancar o justiceiro com uma tecnologia nunca antes vista e sair matando muitas pessoas e tudo isso por quê e como?
Neste livro vemos o lado humano de nossos heróis mais que tudo e algumas das perguntas não respondidas no primeiro livro o são - não fiquem tão feliz, nem tudo é explicado e outras questões surgem.... - bem como temos contato com uma nova parte de todo esse mistério, além de vermos como o mundo humano reage a tudo isso.
Mas a coisa começa mesmo quando cinco dragões invadem o mundo por meio de uma fenda dimensional e saem botando fogo no mundo, nessa hora nossos heróis irão precisar colocar a mão na massa, pois eles estão sendo caçados e para evitar uma catástrofe eles terão que se unir e caçar.
- Você se tornou um supersoldado, né? - perguntou, mudando de assunto. - Vi seu vídeo no noticiário, quebrando aquele terrorista...Com o mesmo ritmo e clima que me lembra Power Ranger e Caverna do Dragão, Cidades de Dragões chega com mais sacadas nerds e comentários hilários que te conquista em meio a toda a luta, dando um ritmo digno de fim de temporada para cada capítulo e protagonistas fortes e densos que cativam. Como podem ver eu ficaria aqui bancando a tiéte por muito tempo, o livro merece esse tipo de coisa, mas no fim eu digo que mais que recomendo a leitura para fãs, Draccon não decepciona e nos dá um show que deixará um gosto de quero mais insuportável e cruel.
- Eu me tornei o que precisava me tornar.
- Juro que às vezes me sinto conversando com o Batman quando você fala essas frases.
- Existe uma grande diferença... - disse ele, achando graça.
- O Robin? - zombou ela, num momento raro de humor.
- O Batman evita matar.
- Romain! - convocou Amber. - Preciso que você dome esse dragão!Então se prepare para mergulhar no reinado de uma rainha dragão, no orgulho militar americano, no submundo japonês e conhecer mais afundo cada um dos nossos cinco ranger e rir com suas conversas, prender o fôlego com seus combates e rezar por suas vidas.
- Ah, é claro que você quer Daenerys! - gritou Romain, acompanhando a luta de perto. - Mas estou bem vivo e com a pele no lugar!
Postado por
Agatha
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