2018 / 2 temporadas / 60 min
A Terra já não é mais habitável, e assim a Resolute está em sua 24ª missão de colonização para Alpha Century e os Robinsons estão presentes nela. Mas é quando a nave é atingida e todos os colonos presentes precisam embarcar em suas naves auxiliares, Jupiters, fugindo para o planeta habitável mais próximo que a trama realmente começa. Ao caírem no planeta temos um enfoque na família Robinson e assim vemos como Maureen (Molly Parker) é uma mãe controladora tanto quanto é uma competente cientista, como John (Toby Stephens) tem sido uma pai ausente e amado tanto quando o soldado dedicado que ele sempre foi, como Judy (Taylor Russell) sendo a irmã mais velha e genial tem um senso de dever em manter a família unida arraigado nela e em como isso fez com que Penny (Mina Sundwall), a irmã do meio, se tornasse retraída e levemente rebelde por se sentir inferior ou em como fez com que Will (Maxwell Jenkins) se tornasse um garotinho medroso e dependente apesar de ser extremamente esperto. Até que eles encontram o robô e todos são obrigados a mudar e enfrentar seus demônios pessoais, familiares e os reais que habitam aquele planeta.
Talvez eu deva começar dizendo que eu não sou fã da série original de Perdidos no Espaço lançada em 1965, então esta não é uma resenha comparativa, esta é uma resenha de uma fã de sci-fi que nasceu nos anos 90 e é completamente fascinada por aventura nos cosmos e qualidades de efeitos e imagens, afinal ninguém que aos quatro anos de idade tenha visto O Senhor do Anéis e Harry Potter e a Pedra Filosofal consegue se contentar com efeitos especiais que não sejam decentes - sim, sou chata desse jeito, não consigo nem ver Once Upon a Time por causa disso e só vi a primeira trilogia de Star Wars na base do amor doentio mesmo.
Dito isso, vamos a resenha desse hino de série que deveria ser muito mais comentada e divulgada!!!
A Terra já não é mais um lugar seguro para a sobrevivência da humanidade e assim cada vez mais famílias estão passando pelo processo seletivo e embarcando na Resolute a caminho de Alpha Century com pretensões de colonizar o novo planeta. Maureen Robinson é uma das engenheiras e cientistas responsáveis pela criação da Resolute, com isso sua família tem passe prioritário no embarque - caso passem pelos testes - para Alpha Century.
Faltam poucos dias para o embarque quando John volta para casa após muito tempo longe, tanto tempo que todos acreditavam que os dois iam se separar, mas a verdade é que ele não pode deixar sua família embarcar para o outro lado do universo sozinhos, não importa o que tenha acontecido, ele não pode deixá-los ir e ficar para trás.
Assim a família está reunida mais um vez, mas não unida de verdade e numa nave tão grande quanto a Resolute, entre o trabalho de todos, as idas à escola de Penny e Will e a universidade de Judy é fácil esquecer que eles precisam conversar uns com os outros. Até que a nave é atacada forçando todos a fugirem em suas Jupiters e procurarem o planeta mais próximo como abrigo temporário.
A decida não é fácil e traz consequências, logo no primeiro episódio temos conflitos que mostram as rachaduras familiares em meio aos problemas e os - nos - obrigam a ver que apesar de tudo o laço familiar deles não é tão frágil assim.
A primeira coisa que me surpreendeu nessa série foi a qualidade da imagem - e confesso que continua surpreendendo até o fim da segunda temporada -, o nível que eles chegaram está no mesmo de produções como os mais recentes Star Trek's. É lindo e grandioso e de tirar o fôlego.
A segunda coisa digna de nota é como as relações familiares são tópicos presentes e relevantes e necessários para o desenvolvimento da trama. Tudo acontece envolta deles e muitas vezes eles são as soluções para os problemas que surgem. Os Robinsons nos mostram que um forte laço familiar não é desfeito facilmente e que frente à dificuldade... esses cinco são... UAU, sinceramente? Se fosse para eu me perder no espaço acho que gostaria que fosse com eles.
Meu forte destaque para Dra. Smith, essa mulher é loucamente genial. Não há como não reconhecer isso, pois a maneira como ela dobra todos ao seu redor e sempre escapa de situações de risco é simplesmente irritantemente incrível e isso eu não posso negar, quero matá-la mas eu admito que ela tem quase um super poder de persuasão.
Outro personagem muito importante - e que dá os toques de comédia sarcástica a beira da morte que a gente precisa de vez em quando - é Don West, o cara de laranja. Um mecânico que estava no lugar errado na hora errada e acabou tento que fugir na nave e se encontrou com os Robinsons.
Oi Agatha,
ResponderExcluirCurti sua resenha, estava pensando esses dias em assistir essa série. Obrigada por sua recomendação, com certeza irei assistir.
Bjos
http://www.kelenvasconcelos.com.br/
Olá! Eu comecei assistir essa série mas, não dei continuidade. Parei pela metade, me recordou da série aqui e vou continuar, terminar de assistir.
ResponderExcluirBeijocas.
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